É um assunto tão comum – mas de tão comum e banal – parece distante de cada um de nós, e tão difícil de atingir.
Dou por mim muitas vezes a pensar porque é que simplesmente não conseguimos usufruir daquilo que está à nossa frente. Sim, daquilo que já está mesmo à nossa frente.
Muitas vezes ouvimos dizer que a felicidade está em cada momento, em cada olhar. Mas a verdade é que dou por mim a olhar, e a tentar sentir, e nada vejo ou sinto. Tenho dificuldade em usufruir desses momentos…
E quando de repente olho para mim, percebo que na verdade não estou a viver, pois a minha mente continua activa no turbilhão de pensamentos que assola o meu dia a dia. E ai percebo que esse frenesim não permite que os meus olhos apreciem o momento, que o meu coração siga compassado, e que eu perceba a cadencia da minha respiração. Pois na verdade estou simplesmente em piloto automático de uma vida que nem sempre é minha, de uma vida que por vezes me é imposta e que eu aceito e assumo como tal.
É em dias como o de hoje, em que sinto o ar fresco na cara a percorrer me a pele, que decido parar a minha mente. De repente, os meus olhos fixam esta paisagem que me traz de volta o compasso das ondas, a beleza daquilo que é a vida. Entre cada onda observo o que me rodeia, e vejo o quão Belo pode ser a vida.
Permito me sentir… Permito me respirar, permito me usufruir. E, nesse momento, permito me Viver.
Entre lufadas de ar… inspiro e expiro!!!
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