COVID

COVID

Nos tempos que correm, o Mundo vive um verdadeiro pesadelo de saúde pública, em que nos vimos forçados a fazer alterações de estilos de vida muito rápidas e imediatas, sem termos tempo para nos preparar, para refletir antes de agir sobre estas medidas necessárias. Deparamo-nos com novas questões de adaptação – individuais e coletivas – exigidas pelos governo, e que exigem mudanças altamente exigentes, mas estritamente necessárias para reverter esta pandemia mundial, conhecida como “COVID 19”, e cuja transmissão é transversal à cultura, etnias, classe social e geografia. Por mais difíceis que estas sejam de estabelecer e instituir no nosso dia-a-dia devemo-nos focar no objetivo que estas medidas visam, um bem maior e comum a toda a população mundial, e concretamente à nossa – Portuguesa – e como tal todos temos o nosso dever de contribuir, concretizar e melhor a cada dia que passa.

Esta pandemia mundial está a ter e terá um grande impacto a vários níveis – saúde pública e sócio-económicos. E quanto mais contribuirmos para o cumprimento destas medidas exigidas pelas entidades superiores, mais rapidamente conseguiremos alcançar a fase de recuperação da Pandemia, e menor será impacto em todas as outras vertentes , nomeadamente a saúde Económica do País.

Bom, mas afinal o que é esta pandemia “COVID 19”?!

É uma doença respiratória aguda (COVID -19) causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), podendo manifestar-se por sintomas gripais comuns e mais ligeiros ou evoluir para uma infeção respiratória mais grave como uma pneumonia.

Este vírus foi identificado pela primeira vez em humanos, no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan, província de Hubei, tendo tido um contágio além fronteiras intercontinentais, sendo atualmente muito elevado o número de países que têm contacto com este novo vírus. Há mais de uma década que o mundo não assistia a uma pandemia. E, atualmente, Portugal encontra-se na fase de mitigação desta Pandemia. Concretamente, isto significa que esta é a terceira fase, e a mais grave de resposta à doença covid-19. Esta é ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária. Ou seja, é precisamente este contágio que esta a ocorrer em Portugal. A resposta a esta fase de mitigação é centralizada na diminuição dos efeitos da doença e na diminuição da sua propagação, minimizando, acima de tudo, a mortalidade associada.

Os sintomas mais comuns manifestam-se por Febre, tosse e dificuldade respiratória. Contudo, também pode surgir dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça, dores musculares e cansaço. Em casos mais graves, pode levar a pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda.

A COVID-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, através do contacto com superfícies e ou objetos contaminados.
Esta doença transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas pelo nariz ou boca, quando tossimos ou espirramos, e que podem contaminar diretamente outra pessoa que esteja próxima, ou as próprias gotículas expelidas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao ter contacto com os fluidos expelidos pela outra pessoa infetada através da própria ou ao tocar nestes mesmos objetos ou superfícies contaminadas, através do contacto direto das mãos com olhos, nariz ou boca.
O período de contágio (tempo decorrido entre a exposição ao vírus e o aparecimento de sintomas) é atualmente considerado de 14 dias. De referir, que a transmissão do vírus por pessoas assintomáticas ainda está em estudo, aguardando neste sentido que a sociedade cientifica transmita mais informações relativas a este assunto.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou um conjunto de medidas que visam reduzir o risco de transmissão desta doença. Concretamente, recomenda medidas de higiene e etiqueta respiratória para reduzir a exposição e transmissão da doença, tais como: tapar o nariz e a boca quando espirrarmos ou tossirmos, com um lenço de papel ou com o antebraço, nunca com as mãos, e deitar sempre o lenço de papel utilizado no lixo; Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou com solução à base de álcool a 70% durante aproximadamente 20 segundos. Deve lavá-las sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes. Evitar contacto próximo com pessoas com infeção respiratória; Evitar tocar na cara com as mãos; Evitar partilhar objetos pessoais ou comida.

Recordar que todos os seres humanos podem ser portadores deste vírus, desde um bebé a um idoso, pelo que todos nós somos responsáveis pela prevenção desta doença. E, portanto, cabe a cada um de nós cuidar a cada dia que passa melhor de si e de todos os seus para prevenir a transmissão desta doença. Assim sendo, realço a importância de permanecer em casa e evitar o contacto social, o mais possível.

Pessoas com doenças crónicas ou idosos são considerados grupos de risco para o contágio desta doença, pois estão mais vulneráveis à transmissão desta, e mais suscetíveis às complicações de saúde associadas à mesma e, consequentemente, menos sensíveis ao sucesso e tratamento instituídos.

É importante relembrar que na presença de algum dos sintomas deverá, em primeiro lugar, ligar para a linha de apoio SNS24, e seguir corretamente todas as demais indicações recebidas por esta, não menosprezando ou desvalorizando qualquer indicação cedida por estes profissionais de saúde. Portanto, se estiver com sintomas, não saia de casa para o hospital ou centro de saúde sem antes se informar sobre os corretos procedimentos de segurança para si e para os restantes cidadãos, através das linhas de apoio públicas. Se não apresentar sintomas, e estiver em casa como medida de isolamento social, sem necessidade de se deslocar para ir trabalhar, saia apenas para adquirir bens comuns, farmácia ou auxiliar o próximo.

Este é um período difícil para todos, mas será, seguramente, também um período de muitas reflexões, readaptações e crescimento individual a todos os níveis da nossa “roda da vida”, pois todas as nossas aéreas pessoais acabam por ser afetadas, sem controlo aparente e face às circunstâncias que cada novo amanhecer é misterioso e não sabemos o que nos reserva, aguardando sempre com esperança, proteção e confiança que seja um novo amanhecer que nos permite regressar à nossa “normalidade”, e que tudo não passe de um pesadelo ou filme de terror!!!

Espero que todos se encontrem bem. Espero que este texto vos acrescente algo mais e melhor para conseguirmos Viver mais A Cores!!!

Ana Amaral

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