A Batota do Berlinde

A Batota do Berlinde

Estava uma tarde mesmo bonita de Primavera! O sol brilhava, as árvores estavam floridas e até os passarinhos andavam todos contentes de cá para lá a cantarolar. O Pedro e estavam muito divertidos no quintal. A Fiona tinha sugerido jogar ao berlinde e tudo corria às mil maravilhas. O jogo estava empatado. Realmente, não se podia dizer quem era o melhor: se o Pedro tinha mais destreza a Fiona tinha melhor táctica. Mas ela, de repente, começou a perder. Uma vez até aproveitou o Pedro estar distraído para cavar um buraco mesmo pertinho do seu berlinde. A Fiona cava buracos no quintal mesmo muito rápido! Depois foi só dar um toque bem leve e ele lá foi direitinho. O Pedro apercebeu-se mas só se riu. Afinal de contas, continuava a ganhar:

— Já vais ver como é que se joga a sério! — Disse o Pedro. Mas o berlinde dele ficou mesmo à beirinha do buraco, e nada de entrar! A Fionaa ria-se muito:
— Isso é que é jogar a sério, ahahah! — E rebolava pelo quintal, divertida. Mas o Pedro, que ainda não estava convencido, soprou, soprou, soprou tanto que o berlinde rolou e foi mesmo cair no buraco.
— Batota, batota!!! — Gritava a Fiona, zangada.
— Ora, batota…. tu cavaste um buraco mesmo à frente do teu berlinde!
A brincadeira acabou estragada com aquela discussão. Só o lanche é que os sossegou!

A perguntar é que a gente se entende….
— Porque é que o Pedro e a Fiona se zangaram?
— Afinal quem fez batota?
— O que é fazer batota?
— Podemos mudar as regras dos jogos?
— E podemos jogar um jogo sem regras?

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