Saúde pela Boca: Uma perspetiva ultramicroscópica da alimentação

Saúde pela Boca: Uma perspetiva ultramicroscópica da alimentação

Tudo é energia.

Aos 14 anos, sentei-me diante de um mestre da consciência que me fez experimentar as minhas capacidades como ser energético e me fez entender como tudo é energia.

– Qual tua unidade mais pequena?
– O que há em ti de mais indivisível? Inseparável? Minúsculo? Microscópio?
– Qual é a tua partícula mais pequena de que a tua matéria é feita?

Bom, as ciências já eram a minha paixão, e na altura a minha resposta imediata foi: a célula!

– E mais pequeno que a célula?

Bom…. Eu já a conhecia a composição das células vegetais e animais, e no momento comecei a tentar afinar qual o mais pequeno: Complexo de Golgi? A mitocôndria?? O núcleo da célula?? Algum deles seria!

– Mais pequeno ainda! – disse ele.

– O átomo! – concluiu alguém já mais astuto.

– O átomo. E o que há de mais pequeno no átomo?

– Energia.

Cargas positivas, protões e neutrões no núcleo do átomo e cargas negativas circulantes – os eletrões.

Tudo o que há, nada mais é que: energia. Cargas positivas, negativas e neutras que compõem tudo o que é. Tudo no universo é feito de energia, ainda que invisível ao olho, como o oxigénio. O2: uma molécula constituída por dois átomos, unidos em perfeito equilíbrio energético, com 8 protões e 8 neutrões no seu núcleo e 8 eletrões circulantes cada.

Energia.

E desta energia tudo é constituído.

E tudo é energia. O teu corpo, a tua comida, a cadeira onde estás sentado, a mesa onde apoias o computador. A televisão, a imagem que sai do teu telefone. O teu pensamento, as tuas emoções. As ondas cerebrais, as ondas cardíacas.

Tudo é energia.

É assim que eu vejo o mundo desde os meus 14 anos.  

Isso fez-me estudar. Para além de uma licenciatura no ramo das ciências convencionais – a cardiopneumologia – a maneira como eu vejo o mundo fez-me estudar muitas outras coisas para as quais a ciência – ou uma parte dela – ainda não consegue ver. Parte essa, em parte, explicada pela física quântica.

Mas nem querendo aprofundar muito, antes que perca todos os leitores de vez, talvez seja melhor revisitares o meu artigo onde falo sobre níveis de consciência. Estou longe de falar apenas de estudos científicos, contagem de calorias, e nem mesmo da descoberta da verdade. A minha única ambição é dar-te novas perspetivas e incentivar-te a encontrares a TUA verdade, ainda que ela seja diferente da minha. Ficaria muito contente se a encontrasses e se as minhas palavras te ajudassem nesse caminho.

O Homem detesta que se lhes abale as suas crenças, porque elas o seguram. No entanto quantas não o limitam?

Eu decido, pessoalmente, estudar e experimentar. E como digo sempre: Não acreditem em mim. Experimentem.

Quantos de nós, concordamos (ou não) com base no nosso credo? Quando se submetem à verdadeira experiência para avaliar o que quer que seja? É na experiência que reside a mudança, não na razão.

E onde pára a alimentação neste ponto?
No ponto de vista energético. Foi nesse que fez com que resultasse para mim. Para a minha experiência, para as minhas crenças.

Assim como a moléculas de oxigénio junta dois átomos para encontrar o equilíbrio perfeito, onde a última camada de electrões partilha dois deles na molécula para criar estabilidade, na natureza tudo segue o mesmo rumo: a procura de equilíbrio.

Na macrobiótica existe o conceito do yin e do yang. Duas energias diferentes que se balançam e equilibram.

Equilibraram-se entre elas e misturam-se com o individuo e com a sua condição: física, emocional, mental e espiritual.

Qual o propósito e condição de cada um?

Essa é a pergunta que cada um deve fazer a si mesmo.

O que pretendo quando me alimento? O que me serve?

Se sou demasiado tenso, nervoso, mental, ansioso e procuro calma e discernimento talvez deva proporcionar-me alimentos mais limpos e que promovam a minha serenidade interior.

Do livro “A cozinha da Marta – da Marta Varatojo” escrito pelo Francisco:

“Yin e Yang são dois polos primários da criação e em conjunto geram e gerem todos os fenómenos. A força yin é centrífuga, dispersa, mais leve, mais fria; a força yang é centrípeta mais pesada, mais quente.

(…) yin e yang influenciam todos os fenómenos, influenciam também os alimentos que ingerimos; assim sendo, os alimentos mais yang criam uma atitude mais yang – mais ativa, mais dinâmica, mais extrovertida -, enquanto os alimentos mais yin, criam uma atitude mais gentil, mais refletida, mais estética. No entanto, alimentos extremamente yang, contribuem para um caracter mais agressivo, impaciente e dominador, enquanto alimentos mais yin produzem uma natureza mais depressiva, inerte e dependente.

Esta lista contém os alimentos que constituem uma alimentação saudável:

YANG
Sal marinho integral
Cereais integrais como arroz integral, massas, flocos de aveia, cuscuz, etc.
Leguminosas
Raízes
Vegetais verdes de rama
Tofu
Oleaginosas e sementes
Fruta
Líquidos
YIN

Lista de alimentos menos saudáveis que representam mais extremos de yin e yang:
YANG
Carne,
Ovos
Frango
Queijos duros
Queijos macios
Manteiga
Leite
Iogurte
Alimentos açucarados
Refrigerantes
YIN

Todas as condições físicas têm características, todas as condições emocionais têm as suas características e por esse motivo é necessário adaptar a cada um.

No entanto na minha experiência há uma fórmula que funciona bastante bem em geral: 50% de cereais integrais, 30% de legumes, 10% leguminosas, algas e pickles. 

O caminho está no equilíbrio.

E o equilíbrio deve existir em cada prato e em cada escolha diária.

Funciona para mim porque me empodera, porque me sabe bem e me dá prazer, porque não me castra e porque é fácil de se adaptar ao meu dia-a-dia.

E a mente?

A mente?!

O que tem a mente a dizer sobre a alimentação?

Somos as nossas crenças. Existem milhares de crenças instaladas sobre alimentação. O fiambre de perú era saudável até a OMS o indicar como um produto cancerígeno. Para uns o que emagrece, a outros engorda. A Fruta é ótima para uns, mas em algumas dietas como a macrobiótica o uso deve ser ocasional. Os pimentos, as curgetes, os tomates, as bagas de gogi e outras solenáceas também não são queridas na macrobiótica embora aceitáveis, como tudo. A dieta paleo assume a carne e diz que desde o tempo das cavernas estamos preparados para digerir este alimento. Outros estudam a nossa dentição e dizem-nos que ela está feita para comer vegetal. A alimentação ayurvédica divide-nos em 4 grupos diferentes e constrói uma alimentação baseada nas características pessoais utilizando a visão do individuo como um todo. Usa remédios naturais e especiarias. Um dos adoçantes preferido é o xilitol porque dizem não ser metabolizado. Para outros há a preferência da fermentação de cereais integrais e no mundo do sem glúten e veganismo vive o açúcar de côco. Os que se guiam apenas pela ciência médica, vão reunir todos os estudos científicos e seguir a sua fé.      

Crenças. E sobre estas, quero partilhar contigo uma parte de um capítulo do livro Limite Zero do Joe Vitale (retirado de um audiobook em português do brasil: ‘Txi prepara!”)

 “Amar todas as coisas: Charutos, hambúrgueres e matando o divino”

Certo dia, o Dr. Hew Len quis sair para comer alguma coisa. Era uma segunda feira à noite. Estávamos na minha pequena cidade, onde todo o mundo estava ocupado entretendo os turistas no fim de semana. De modo, que frequentemente, os lugares fecham ás segundas feiras para recuperar o fôlego.

Só me consegui lembrar de um local que estaria aberto. Um lugar que vendia hambúrgueres chamado BurgerBar. Eu nem mesmo estava com vontade de mencionar o lugar já que imaginava que o Dr. Hew Len não iria querer comer algo que não fosse saudável.

Além disso, devido à minha mudança de estilo de vida e aos meus novos hábitos alimentares, eu nem mesmo ousava passar perto de u lugar que vendesse fast food. Mas mesmo assim eu mencionei para o Dr. Hew Len.

– Eu adoraria comer um hambúrguer! – exclamou ele obviamente entusiasmado. 

– Tem a certeza? – Eu perguntei.

– Claro! Adoro um bom hambúrguer.

Fomos então para o BurguerBar. Estacionei o carro. Entrei e nos sentámos. O cardápio não continha muitas opções de comida saudáveis.

– Quero um cheeseburguer de dois andares num pão branco. – pediu o Dr. Hew Len.

Fiquei boquiaberto. Na minha opinião, aquela comida era precursora de um ataque do coração. Carne? Queijo? Ainda por cima no pão branco?

Eu não conseguia acreditar. Também não conseguia acreditar que eu pedira a mesma coisa.
Imaginei que se era bom para o xamã também deveria ser bom para mim.

– Você não está preocupado com o queijo, a carne e o pão? – eu perguntei.

– Nem um pouco. – Retorquiu ele. – Como um cachorro apimentado todos os dias no café da manhã. Adoro esse tipo de comida.

– Mesmo?

– O que é perigoso não é a comida explicou o Dr. Hew Len e sim o que você pensa a respeito dela.

Eu ouvira esse comentário antes, mas jamais acreditara nele. Eu pressupunha que o sólido pujasse o pensamento, mas talvez eu estivesse errado. (Nota do editor: “pujasse” = Superar, exceeder, ultrapassar.)

Ele prosseguiu explicando o seguinte:

– Antes de comer, qualquer coisa, eu digo mentalmente: eu amo-te, se estou trazendo qualquer coisa para esta situação que faria com que eu me sentisse mal enquanto estivesse a comer você, não é você. Não é nem mesmo eu. É algo que ativa aquilo que estou disposto a ser responsável. A seguir saboreio a refeição porque a comida está purificada.

Uma vez mais, o discernimento do Dr. Hew Len me surpreendeu e me despertou.

Eu passara tanto tempo lendo a respeito de problemas de saúde e advertências sobre a comida que não conseguia apreciar um simples hambúrguer.

Decidi então fazer uma limpeza.

Quando a comida chegou, eu a comi com um grande prazer.

– Este é o melhor hambúrguer que já comi. – disse o Dr. Hew Len.

Estava tão impressionado que pediu para falar com o cozinheiro e em seguida agradeceu ao homem.

Este, não estava acostumado a que as pessoas elogiassem os seus hambúrgueres fritos numa grande quantidade de óleo, de modo que não soube o que dizer. Nem eu.


Crenças. Não me estenderei sobre física quântica nem criação da realidade, nem Ho’ponopono mas este texto era irresistível!!!

Se te mantiveste comigo até aqui, parabéns – És mais rijo que maioria das tuas convicções e a tua mente consegue estar serena o suficiente para me acompanhar nesta viagem ao desconhecido!

Estou certa de que hoje posso bem confundir-te. Haverá um momento em que te perguntarás: O que é que está “louca” quer fazer? Confundir-me? Afinal a macrobiótica é boa, ou temos é de purificar a comida??

Não sei. Quero mostrar-te que o mundo é grande. Gigante. Abrangente e vasto de conhecimento, mas que nada funcionará melhor em ti que a tua EXPERIÊNCIA.

Nada é proibido. Tudo é permitido. O que é absolutamente fundamental é que tu descubras a TUA verdade e a EXPERIMENTES no teu corpo, na tua mente, nas tuas crenças e verifiques se isso te traz felicidade, liberdade, saúde e bem-estar.

Como nos baralhos de cartas: baralha e volta a dar!

Baralhar, já baralhei! Agora dou: dou-te suporte para que tu possas fazer as tuas mudanças, e experiências com 3 informações transformadoras SE aplicadas (!):

Explora e conta-me como está a ser a tua experiência!

  • Queres experimentar uma refeição macrobiótica carregadinha de amor e sabor e és da zona de Lisboa??? O Instituto macrobiótico já está na UberEats! Acreditas?? Pede já hoje a tua refeição e vais saborear do que falo!
  • Gostavas de ter uma orientação personalizada e perceber como tudo isto cai em ti? Há uns meses fiz uma consulta com o Nuno Felix. Ele é absolutamente encantador, acolhedor e carregado de conhecimento e inspiração. Super aconselho. O Nuno dá consultas on-line e para quem é do Porto pode visitar a Clinica médica do Porto. Podem encontrá-lo no instagram (@nunofxt) em nunofxt@gmail.com ou pelo 933 213 060 para a Clinica do Porto.

Segue-nos no instagram em @projetosaudepelaboca e se quiseres falar comigo poderás fazê-lo para sa_abranches@hotmail.com.

Acorda o GIGANTE que há em ti,
Aquele Abraço!
Alexandra

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